saúde mental Archives - Dra. Sara Koefender Castro - Médica de Família https://drasaracastro.com.br/tag/saude-mental/ Medicina Medicina Baseada em Evidências para toda família. Dra. Sara Castro, Médica de Família e pós-graduada em Psiquiatria Geral e Psiquiatria da Infância e Adolescência. Atendimento presencial em Porto Alegre e Online para todo o Brasil. Mon, 14 Apr 2025 02:14:31 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8 https://drasaracastro.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Marketing-feed-IG-1-edited-150x150.png saúde mental Archives - Dra. Sara Koefender Castro - Médica de Família https://drasaracastro.com.br/tag/saude-mental/ 32 32 Adultos podem ter TDAH? Saiba a diferença entre os sintomas da infância e da idade adulta https://drasaracastro.com.br/tdah-em-adultos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=tdah-em-adultos https://drasaracastro.com.br/tdah-em-adultos/#respond Mon, 14 Apr 2025 02:14:13 +0000 https://drasaracastro.com.br/?p=142 Você sabia que muitas pessoas passam boa parte da vida sem saber que têm TDAH? O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade ainda é amplamente associado à infância. Quando pensamos no transtorno, é comum imaginar crianças hiperativas na escola, cheias de energia e dificuldade para se concentrar. Essa é uma situação familiar para muitos […]

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Você sabia que muitas pessoas passam boa parte da vida sem saber que têm TDAH? O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade ainda é amplamente associado à infância. Quando pensamos no transtorno, é comum imaginar crianças hiperativas na escola, cheias de energia e dificuldade para se concentrar. Essa é uma situação familiar para muitos pais e professores, mas há um detalhe importante: o TDAH não desaparece com o tempo. Ele cresce junto com a pessoa.

Se antes os sinais eram evidentes no pátio da escola ou durante as lições copiadas do quadro-negro, na vida adulta os sintomas podem parecer mais sutis. Ou melhor: eles mudam de forma. Isso faz com que muitas pessoas sequer desconfiem que aquela sensação constante de “mente embaralhada”, dificuldade em cumprir prazos ou administrar pequenas tarefas cotidianas possa estar relacionada a um transtorno documentado cientificamente.

Uma boa parte dos adultos diagnosticados hoje com TDAH não fazia ideia disso na infância. Alguns acreditavam ser apenas “distraídos”; outros cresceram ouvindo frases como “você é inteligente demais para ser tão desorganizado”. Com o tempo, caíram em ciclos frustrantes na vida pessoal e profissional, sentindo que algo estava desalinhado — mas sem saber exatamente o quê.

Conversas sobre TDAH em adultos ainda são recentes no grande público. Graças ao avanço da neurociência e da saúde mental, sabemos muito mais hoje, mas o tema já passou décadas envolto em equívocos e estigmas. Este artigo existe para explicar não só que adultos podem ter TDAH, mas também como os sintomas evoluem ao longo do tempo — muitas vezes passando despercebidos ou sendo confundidos com traços de personalidade.

O que é TDAH?


O básico sobre TDAH

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma condição neurodesenvolvimental, ou seja, está relacionada ao desenvolvimento do cérebro desde cedo na vida. Estudos apontam alterações no funcionamento de áreas ligadas à atenção, controle inibitório (capacidade de resistir a impulsos) e regulação emocional. Apesar de parecer algo abstrato, seus efeitos são bem concretos no dia a dia.

Pessoas com TDAH apresentam padrões comuns em três áreas principais:

  • Desatenção
  • Hiperatividade
  • Impulsividade

Esses traços dão nome ao transtorno, embora nem todos apresentem hiperatividade visível. Existem diferentes classificações dentro do TDAH, com perfis mais desatentos ou impulsivos. Mas é importante destacar: não é uma questão de falta de esforço ou preguiça. O TDAH tem raízes biológicas claras, reconhecidas pela medicina moderna, com diferenças no funcionamento dos sistemas dopaminérgico e outras redes cerebrais.

Entender isso nos leva à próxima questão…

Adultos podem ter TDAH?


Sim, adultos podem ter TDAH

Por muito tempo acreditou-se que o TDAH era restrito à infância, já que as pesquisas iniciais focavam essa faixa etária. Até mesmo os critérios diagnósticos foram criados com base no comportamento infantil observado em contextos escolares. No entanto, estudos mais recentes indicam que os sintomas podem persistir na vida adulta em até 60% dos casos diagnosticados na infância.

Além disso, muitas pessoas só entendem sua condição já adultas porque nenhum sinal foi identificado na infância. Isso ocorre porque os sintomas tendem a se transformar. Crianças com energia “de sobra” podem crescer para se tornarem adultos inquietos mentalmente, com dificuldade em manter o foco, procrastinação frequente e problemas para organizar tarefas simples.

Hoje, profissionais especializados conseguem identificar o TDAH em adultos por meio de entrevistas detalhadas e avaliações específicas. Isso ajuda a diferenciar os sinais do transtorno de comportamentos típicos causados pelas tensões do dia a dia.

Infância x idade adulta: por que os sintomas mudam?


Como os sintomas evoluem ao longo da vida

É lógico imaginar que as exigências da infância são diferentes das da vida adulta. Na infância, tudo gira em torno da escola: prestar atenção nas aulas, fazer lições e seguir regras. É nesse ambiente que sinais como esquecimento frequente ou imaturidade social costumam aparecer.

Na vida adulta, as dificuldades se combinam com responsabilidades como gerenciar trabalho, pagar contas e manter relacionamentos. Imagine lidar com tudo isso sentindo que sua mente é como um navegador de internet com 50 abas abertas ao mesmo tempo — nenhuma delas completamente carregada.

Impactos do TDAH na rotina adulta


Quando o TDAH complica a vida adulta

O TDAH pode afetar três áreas centrais na vida adulta:

  • Trabalho: Dificuldade em organizar tarefas, cumprir prazos e lidar com projetos grandes. Isso pode levar ao estresse constante e a comentários como “você precisa tentar mais”.
  • Relacionamentos: Amigos ou parceiros podem interpretar comportamentos como esquecimento ou desatenção como falta de interesse, gerando conflitos.
  • Saúde emocional: Sentimentos de culpa, ansiedade e baixa autoestima são comuns, especialmente após anos de críticas ou oportunidades perdidas.

Por que tantos adultos não foram diagnosticados antes?


O diagnóstico tardio

Se você se identificou com os sinais descritos, pode estar se perguntando: por que ninguém falou sobre isso quando eu era criança?

Até algumas décadas atrás, o TDAH era um tema marginal na medicina e na psicologia infantil. As pesquisas focavam principalmente meninos hiperativos, enquanto meninas desatentas ou crianças tímidas passavam despercebidas. Além disso, acreditava-se que os comportamentos ligados ao TDAH desapareciam com a idade adulta. Muitos adultos de hoje cresceram ouvindo frases como “isso é só falta de disciplina”, quando na verdade era um transtorno neurológico pedindo atenção.

O tratamento faz diferença?


Tratamento para TDAH em adultos

A boa notícia é que o diagnóstico tardio não significa falta de opções eficazes. Hoje, existem diversos tratamentos para minimizar os impactos do transtorno na rotina, adaptados à realidade de cada pessoa.

Os medicamentos ajudam no funcionamento dos mecanismos cerebrais, melhorando o foco e o controle dos impulsos. Já a terapia comportamental ensina técnicas para gerenciar o tempo, lidar com emoções intensas e criar sistemas organizacionais personalizados. Mudanças simples, como praticar exercícios físicos regularmente ou dividir grandes tarefas em etapas menores, também podem fazer toda a diferença.

Quando buscar ajuda?


A hora certa para agir

Se você se identificou com este artigo ou conhece alguém que pode estar passando por isso, talvez seja o momento de buscar ajuda profissional. O objetivo não é eliminar todos os desafios, mas oferecer ferramentas reais para transformar vidas.

Com terapia, medicação ou simplesmente entendendo que seus comportamentos têm nome e explicação, o primeiro passo para adultos com TDAH é o conhecimento. Saber que sua mente funciona de forma diferente não é motivo de vergonha — é uma oportunidade para viver melhor consigo mesmo.

Leia mais sobre TDAH:

Dra. Sara Koefender Castro
Médica de Família e Comunidade
CRM/RS 39979 RQE 32341

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Conheça 7 vantagens de ter um Médico de Família no cuidado da sua saúde https://drasaracastro.com.br/conheca-7-vantagens-de-ter-um-medico-de-familia-no-cuidado-da-sua-saude/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=conheca-7-vantagens-de-ter-um-medico-de-familia-no-cuidado-da-sua-saude https://drasaracastro.com.br/conheca-7-vantagens-de-ter-um-medico-de-familia-no-cuidado-da-sua-saude/#respond Mon, 14 Apr 2025 01:52:36 +0000 https://drasaracastro.com.br/?p=137 Imagine isso: você entra no consultório e não precisa explicar do zero todos os detalhes sobre sua saúde ou responder novamente aquelas mesmas perguntas que parecem nunca acabar. O médico te cumprimenta pelo nome, conhece sua história desde que você tratou a gripe do ano passado até aquele plano de emagrecimento que está tentando seguir. […]

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Imagine isso: você entra no consultório e não precisa explicar do zero todos os detalhes sobre sua saúde ou responder novamente aquelas mesmas perguntas que parecem nunca acabar. O médico te cumprimenta pelo nome, conhece sua história desde que você tratou a gripe do ano passado até aquele plano de emagrecimento que está tentando seguir. Não é só mais uma consulta. Há contexto, continuidade e, acima de tudo, cuidado real.

Esse é o tipo de relação que ter um Médico de Família proporciona. Ele não apenas olha para os sintomas que você apresenta hoje – ele te enxerga como uma pessoa completa, com todas as suas particularidades físicas, emocionais e sociais. Essa abordagem, chamada de cuidado integral, não é apenas mais próxima; ela é também inteligente, porque considera o que realmente importa: quem você é, sua jornada e onde sua saúde pode estar em risco.

E sabe o melhor? Estamos falando de algo que vai bem além da consulta no consultório. Ter um Médico de Família é como ter alguém acompanhando sua saúde ao longo dos anos, muitas vezes cuidando também dos seus filhos ou até dos seus avós. É como ter um fio condutor na sua história médica – algo que traz organização, confiança e clareza em um mundo onde a saúde muitas vezes parece tão complicada.


1. Um cuidado para a vida toda

Você se lembra daquela série antiga onde os médicos conheciam toda a cidade? Eles sabiam quem era o pai de quem, a irmã de quem, os problemas específicos daquela família… Parece coisa do passado, mas não deveria ser. A ideia por trás dessa relação próxima e contínua é justamente o coração do papel do Médico de Família – alguém que entende você em todas as suas fases da vida.

Esse tipo de profissional não está ali apenas para tratar doenças pontuais. Ele está presente nas suas consultas mais simples até as mais delicadas. Sabe quando você precisa fazer um check-up anual? Ou quando surge aquela dor estranha que você não sabe explicar? Ou quando surge aquela decisão sobre um tratamento, e você se pega precisando da opinião de alguém em quem confia de verdade? Pois bem: seu Médico de Família já conhece você o suficiente para traçar caminhos claros e tomar decisões ao seu lado, baseando-se na sua realidade e não em suposições.

2. Prevenção: o diferencial do cuidado contínuo

Essa continuidade no cuidado gera um benefício poderoso: previsibilidade. Quando alguém acompanha sua saúde por tanto tempo, fica mais fácil identificar padrões ou mudanças discretas que poderiam passar despercebidas em consultas isoladas. Pequenas oscilações no peso ou na pressão arterial podem ser indícios valiosos para prevenir doenças antes mesmo delas se instalarem.

Outro ponto interessante? Isso vale para toda a família! Um Médico de Família pode atender gerações inteiras – da criança ao avô – entendendo os hábitos e condições comuns daquele núcleo familiar. Existe histórico de hipertensão ou diabetes na sua família? Ele já sabe. Alguém tem alergias frequentes? Isso não será ignorado. Essa visão ampla cria uma linha direta entre diagnóstico, tratamento e prevenção.

A palavra “doença” tem um peso que ninguém quer carregar, ainda mais quando surge sem aviso, como um golpe inesperado. Mas seria possível evitar algumas dessas surpresas? Com o acompanhamento preventivo certo, a resposta é sim.

Prevenção pode soar como “aquela coisa chata” que a gente sabe que deveria fazer, mas nunca prioriza. Fazer exames regularmente, controlar fatores como alimentação e estresse… todo mundo ouve sobre isso, mas poucos colocam em prática até que algo realmente aconteça. Se alguém está ao seu lado nesse processo – avisando sobre os momentos certos para fazer exames ou ajudando a organizar sua rotina antes que algum problema apareça –, tudo flui de uma maneira mais tranquila e natural.

3. Um olhar individualizado

Um Médico de Família entende seus riscos específicos. Não se trata apenas de olhar para os dados gerais ou seguir um protocolo inflexível; trata-se de enxergar você como um indivíduo com necessidades únicas – desde aqueles pequenos sinais nos exames até os impactos do estilo de vida.

Por exemplo, situações frequentes como colesterol alto ou pré-diabetes podem ser identificadas precocemente e corrigidas antes de se transformarem em algo mais sério. E há ainda o lado humano disso tudo: confiar em um médico próximo faz toda a diferença quando ele sugere mudanças no seu cotidiano. Você não sente aquela resistência automática – afinal, ele já demonstrou conhecer seu contexto e respeitar seu ritmo.


4. O todo maior que a soma das partes

Quando falamos sobre saúde integral – esse olhar amplo para corpo, mente e ambiente –, estamos falando sobre enxergar pessoas como pessoas e não apenas como partes isoladas funcionando (ou falhando). Aqui está talvez uma das maiores forças do Médico de Família: ele não vê sintomas; ele vê histórias.

Sabe aquela dor nas costas que apareceu recentemente? Pode ser o reflexo de horas mal sentadas no trabalho… ou quem sabe o impacto emocional do estresse não resolvido? Um clínico geral poderia tratar só o fisiológico; o ortopedista focaria nos músculos e ossos. Mas um Médico de Família conecta todas essas peças antes mesmo de decidir o melhor caminho.

Isso acontece porque ele reconhece os contextos da sua vida: conhece seus hábitos diários, os tipos de pressão que enfrenta no trabalho e talvez até suas dificuldades pessoais. Essa abordagem integral permite diagnósticos mais precisos e tratamentos muito mais eficazes.


5. Histórico integrado sem complicações

Pense em quantas vezes você já foi ao médico para explicar toda a sua história médica, com datas confusas e diagnósticos meio esquecidos na memória. Talvez tenha sido só uma dor aqui ou uma alergia ali, mas tentar desfiar todos esses acontecimentos é exaustivo – sem contar o risco de deixar passar informações importantes.

Agora imagine se tudo isso estivesse nas mãos de alguém que conhece você há anos. Quando você tem um Médico de Família, ele se torna o guardião do seu histórico médico – alguém que conecta os pontos entre o passado e o presente para oferecer soluções mais eficazes no futuro.

Por exemplo: digamos que você vá a ele por uma dor persistente no abdômen. Em vez de iniciar do zero ou pedir uma bateria enorme de exames desnecessários, ele pode se lembrar daquela intolerância identificada meses atrás ou do medicamento recente que possivelmente irritou seu estômago. Esse conhecimento integrado evita redundâncias (como exames repetidos ou consultas a especialistas sem necessidade) e acelera diagnósticos.


6. Um vínculo que transforma a saúde

Pense por alguns segundos: quantas pessoas realmente conhecem você profundamente? Agora pense nisso dentro do contexto da saúde. Difícil imaginar uma relação assim acontecendo em consultas apressadas ou médicos diferentes a cada nova questão.

O vínculo entre médico e paciente no cuidado familiar é diferente porque cresce com o tempo. Quanto mais ele acompanha sua jornada – incluindo suas vitórias e reveses –, mais preciso ele fica em entender o que funciona melhor para você.

Outro ponto a ser considerado: confiança abre caminho para diálogos verdadeiros. Mesmo aquelas preocupações um pouco embaraçosas ou medos difíceis de verbalizar acabam vindo à tona quando você tem certeza de estar sendo ouvido por quem te entende como ninguém mais no universo médico.


7. Mais eficiência, menos desperdício

Por fim, vale refletir sobre algo que pesa bastante hoje em dia: os custos crescentes com saúde. Quando escolhemos atendimentos fragmentados – médicos diferentes cada vez que surge um problema –, existe sempre o risco de duplicação desnecessária: pedidos repetidos do mesmo exame, altos custos com muitos especialistas ou até tratamentos mal ajustados à situação real do paciente.

O Médico de Família elimina grande parte desse ciclo ineficiente. Ele acompanha sua saúde de forma completa e, cuidando também de sua família, pode identificar problemas cedo, evitar procedimentos desnecessários e optar por soluções mais simples e eficazes.

Economia aqui não se trata apenas de dinheiro… mas também de tempo e energia emocional.


Ter um Médico de Família não é apenas sobre consultas médicas; é sobre construir uma base sólida para cuidar melhor de quem somos – corpo e mente –, independentemente das fases pelas quais passamos. Não há motivo para enfrentar essas jornadas sozinho quando existe alguém disposto a caminhar com você pela vida inteira.

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